sábado, 2 de fevereiro de 2013

Leia Texto abaixo e aponte quais os países da Àsia dividindo em sudeste asiático, oriente médio e extremo oriente, colocndo cada país na sua região com a sua capital para isso consulte mapa da Àsia



A diáspora do país mais populoso do mundo
Estima-se que haja aproximadamente 30 milhões de chineses vivendo fora do território da China, sendo que cerca de 85% deles, mais ou menos 26 milhões de pessoas, estabelecidos em países da Ásia. Eles também estão presentes nas Américas (10,5%), na Europa (2,5%), na Oceania (1,2%) e na África (0,4%).

Mais de 2/3 do total de chineses que vivem fora de sua terra natal estão em apenas quatro países, a saber: Indonésia (24%), Tailândia (20%), Malásia (18%) e Cingapura (7%). Se juntarmos a esses países os chineses residentes no Vietnã, Mianmar, Filipinas, Estados Unidos e Canadá, esse nove Estado agruparia pouco mais de 9/10 do efetivo total de chineses étnicos vivendo em terras estrangeiras. Os 10% restantes, cerca de 3 milhões de indivíduos, estariam repartidos por mais de 120 países.

Os extremos são curiosos: na Finlândia, por exemplo, eles não chegam a duas dezenas, enquanto que a Indonésia abriga cerca de 7,5 milhões de indivíduos. Um aspecto que vale a pena observar é o da participação dos chineses étnicos no conjunto da população de alguns países do Sudeste Asiático

Chineses na Indonésia: uma difícil convivência

Na Indonésia, país que abriga o maior número de indivíduos da diáspora, é que as relações dos chineses étnicos com as populações autóctones são mais complicadas.

O número deles, naquele país do Sudeste Asiático corresponde a mais ou menos 4% da população total e encontra-se desigualmente distribuído pelo território indonésio. Os chineses étnicos na Indonésia são essencialmente urbanos e perfazem cerca de 10% do total de habitantes de Jacarta, a capital indonésia. Em número expressivo, eles também estão presentes na ilha de Sumatra (região de Medan) e na ilha de Bornéu, especialmente na cidade de Pontianak, o principal núcleo urbano dessa ilha. Os demais se encontram dispersos em um grande número de cidades por quase todo o arquipélago.

Podem ser distinguidas três categorias de chineses étnicos na Indonésia, classificação esta que leva em conta o seu grau de mestiçagem e de integração cultural. Cerca de 2/3 deles, conhecidos como peranakan, utilizam o indonésio como língua do dia-a-dia e estão há mais de um século presentes no país. Os “totok” (puros, em indonésio), são os elementos da diáspora que vieram para a Indonésia mais recentemente e estão menos aculturados. Por fim, existem os “chineses das ilhas” que, de maneira geral, usam o chinês como idioma principal e apresentam níveis de aculturação bem variáveis.

A imensa maioria dos chineses da diáspora professa o cristianismo, num país que possui o maior número de pessoas que seguem o islamismo em todo o mundo (cerca de 90% dos indonésios, mais ou menos 190 milhões de pessoas, são adeptos da religião fundada por Maomé).

De forma genérica, os indonésios têm o sentimento que seus compatriotas de origem chinesa são economicamente mais favorecidos e que essa riqueza da qual desfrutam é resultado da colaboração, no passado, com o regime colonial e, mais tarde, com os governos corruptos que se sucederam no poder após a independência. Acusam também os chineses étnicos de “não amarem” seu país de adoção e de continuarem sendo mais fiéis à China que à Indonésia. Para completar, afirmam que eles estariam dispostos a deixar a Indonésia por qualquer outro país que lhes oferecesse melhores oportunidades.

Muitos indonésios consideram que a grave crise econômica e política pela qual o país vem passando desde meados dos anos 1990, é explicada pela importância e influência nefasta que os chineses étnicos exercem sobre a economia. Esse sentimento xenófobo tem sido usado de forma sistemática como pretexto para verdadeiros “pogroms” contra elementos da minoria, especialmente em Medan, norte da ilha de Sumatra. Estima-se que só em 1999, mais de 100.000 chineses étnicos tenham abandonado a Indonésia por conta das perseguições de que têm sido vítimas. Ao mesmo tempo, a repetição desses fatos tem contribuído para a deterioração nas relações diplomáticas entre a China e a Indonésia.

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